segunda-feira, 5 de maio de 2008

CAUSAS E CAUSOS... (por LUCY MARTINELI)

Quando Lula era candidato presidente da república, pela primeira vez, usava aquela barba por fazer, camisetas, botinas e falava um português que doía nos ouvidos.

Bem, mas aquela estória de nordestino “cabra-macho” ainda era o linguajar preferido do Lula.

E não é que o homem foi pro nordeste fazer um comício.

Chegando naquela cidadezinha, já atrasado, não deu tempo nem de visitar o diretório local.

Palanque armado pra ele na pracinha da cidade. Foguetórios. Bandinha de forró. Praça lotada de gente. Queriam ver o conterrâneo, cabra-macho que era o candidato a presidente.

É claro que o Lula sabia que estava fazendo nome, que não tinha chance de ganhar aquelas eleições.

Seu discurso, como dizia a oposição era “raivoso”. Patrão era sinônimo de ladrão e vice-versa.

Elogiou a organização da festa e após, encerrou com um discurso pra agradar os nordestinos, naquela simplicidade, sem querer fazer qualquer discriminação, Lula lascou:

- Prá dirigiri esse país, assim como uma cidade como essa, o cara tem que tê aquilo “roxo”, não pode sê essas moçoila que anda por aí, não pode se veado. Tem que sê cabra-macho.

Foi muito aplaudido no comício e aí foram ao diretório local onde teria uns “comes e bebes” pra turma do partido.

Chegando lá, Lula perguntou:

- Mas quem é o presidente do partido aqui que eu ainda não conheço.

- Muito prazer, presidente sou eu, estendo a mão pra ser beijada...

Era o líder gay da cidade que por coincidência também era o presidente do partido local. Dizem que Lula nunca mais voltou naquela cidade....onde teve a menor votação até hoje registrada nas urnas....

Não sei se é lenda ou se é verdade, mas quem me contou garantiu que tava lá e que era cabra-macho....

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FAMÍLIA CARVALHO

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