sábado, 10 de janeiro de 2009

E O SOL DA LIBERDADE EM RAIOS FÚLGIDOS BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA...

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Estado interdita lixão de Itapeva


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Desinterdição pode ocorrer já na próxima segunda-feira (12)

Na tarde de terça-feira (6), técnicos da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) interditaram o aterro sanitário de Itapeva por ordem do secretário de Estado do Meio Ambiente, José Graziano. A principal motivação, segundo o secretário de Governo Antonio Rossi Júnior, foi a presença de catadores de lixo no local. “O município vem adotando as medidas previstas no TAC - Termo de Ajuste de Conduta - firmado com a Cetesb, mesmo assim a solução definitiva ainda é a construção de um novo aterro sanitário”, explica o secretário.
Na prática, não há como impedir a atuação dos catadores de lixo. O município já construiu alambrados na área, que foram derrubados pelos catadores. O lixo depositado é diariamente entrerrado pelas máquinas da prefeitura, mas mesmo assim ainda existem famílias que sobrevivem da catação de lixo.
O problema se arrasta há pelo menos quinze anos, quando os procedimentos técnicos previstos para a manutenção do aterro sanitário foram abandonados.
A Secretaria Municipal de Obras já apresentou um projeto para a construção de um novo aterro sanitário em local afastado da cidade, mas a proposta ainda aguarda a liberação da Cetesb. “O processo está em análise há pelo menos dois anos”, informa o secretário Francisco Vasconcelos, o Xixo.
Com a interdição, o prefeito Luiz Cavani comparecer na sede da Secretaria de Meio Ambiente para cobrar a agilização na aprovação do novo aterro. “Não há mais nada a fazer, a não ser medidas paliativas”, declara.
O secretário de Governo, Rossi Júnior, acredita que a Cetesb vá suspender a interdição já nessa segunda-feira (12), mediante algumas condições, em especial o impedimento de que os catadores continuem atuando no local.
Respondendo pela Secretaria da Ação Social, Luciano Oliveira, defende que sejam adotadas ações imediatas no sentido de proporcionar alternativas de renda para aquela população. “Nós estamos criando uma Olaria Artesanal na Vila Santa Maria. É um começo”, alega.
O atual aterro sanitário, que os técnicos preferem chamar de lixão, foi criado em 1990 e tinha vida útil prevista de 17 anos. O crescimento do volume de lixo urbano coletado diariamente e a degradação das condições do lixão contribuíram para o encurtamento da sua vida útil. Além disso, o município de Taquarivaí também se utiliza do local para descartar o lixo urbano produzido pela sua população.
De acordo com a legislação ambiental, assim que houver a desativação do lixão, o local deverá ser isolado e mantido intacto durante 15 anos sem nenhuma utilização, a fim de permitir a recuperação da área.

FAMÍLIA CARVALHO

FAMÍLIA CARVALHO
Adriano/Conceição e os netos