sexta-feira, 24 de abril de 2009
PARLAMENTO REGIONAL....
MUITA LUTAS POR LUTAR
Jair Carvalho*
Sempre defendi em meus discursos o fortalecimento de nossa região e que se quisermos sair do atraso secular que nos assola, é necessário que haja união em torno de projetos sérios para alavancar o progresso.
Quando militava em outro partido fizemos aqui em nossa Câmara Municipal um Fórum Social onde prefeitos, vereadores e lideranças regionais se encontraram a trouxeram ótimas idéias nesse sentido, saindo do encontro a Carta de Itapeva dirigida a autoridades federais e estaduais, porém infelizmente os “egos” falaram mais altos e tudo virou em nada.
Mas como a idéia nunca morre, voltamos a baila com a discussão, pois idéias como essa já deram certo em várias partes do mundo, para ser mais claro, basta vermos o famoso Parlamento Europeu onde todos os países se reúnem e discutem pontos estratégicos para determinada região.
Aqui não seria diferente, pois se cuidássemos das estradas de Itapeva a Itaberá, ou de Ribeirão Branco a Guapiara, ou ainda de Ribeirão Grande a Capão Bonito, só para darmos um exemplo, a produção escoaria com mais rapidez e segurança e assim o progresso seria mais constante.
Ou ainda se juntos construirmos um Porto Seco (terminal de distribuição de mercadorias, com todos os órgãos governamentais necessários a legalidade da coisa), teríamos mais visibilidade a nível regional, pois não podemos esquecer que somos rota do Mercosul, que com certeza se fortalecerá.
Enfim, esse Parlamento Regional seria constituído a partir de Câmara Setoriais (Indústria, Comércio, Agricultura, Serviços, Turismo – (que aqui quase ninguém explora), enfim, de idéias novas que surgirão depois das discussões.
Sempre preguei que “a luta faz a lei” e se nós, povo do sudoeste paulista quisermos, juntos seremos muito fortes e aí, independente da cor partidária, reconstruiremos uma nova região, sem codinome algum, pois o nosso nome será UNIÃO E TRABALHO, SERÁ A BUSCA DA QUALIDADE DE VIDA TÃO SONHADA POR NOSSA CARENTE POPULAÇÃO que infelizmente até hoje somente viveu dos salvadores da pátria que querem que continuemos assim para poder negociar nossos votos.
Convido os homens de boa vontade de nossa região sudoeste, independente de cor partidária, mas com um mínimo de ideologia, de amor a nossa região, a formar fileira para construirmos uma nova região, e para discutirmos a formação do nosso PARLAMENTO REGIONAL onde todos tenham vez e voz. Essa é uma das nossas lutas, e não vamos nunca desanimar, pois ainda existem MUITAS LUTAS POR LUTAR...
Jair Carvalho é Advogado
Jair Carvalho*
Sempre defendi em meus discursos o fortalecimento de nossa região e que se quisermos sair do atraso secular que nos assola, é necessário que haja união em torno de projetos sérios para alavancar o progresso.
Quando militava em outro partido fizemos aqui em nossa Câmara Municipal um Fórum Social onde prefeitos, vereadores e lideranças regionais se encontraram a trouxeram ótimas idéias nesse sentido, saindo do encontro a Carta de Itapeva dirigida a autoridades federais e estaduais, porém infelizmente os “egos” falaram mais altos e tudo virou em nada.
Mas como a idéia nunca morre, voltamos a baila com a discussão, pois idéias como essa já deram certo em várias partes do mundo, para ser mais claro, basta vermos o famoso Parlamento Europeu onde todos os países se reúnem e discutem pontos estratégicos para determinada região.
Aqui não seria diferente, pois se cuidássemos das estradas de Itapeva a Itaberá, ou de Ribeirão Branco a Guapiara, ou ainda de Ribeirão Grande a Capão Bonito, só para darmos um exemplo, a produção escoaria com mais rapidez e segurança e assim o progresso seria mais constante.
Ou ainda se juntos construirmos um Porto Seco (terminal de distribuição de mercadorias, com todos os órgãos governamentais necessários a legalidade da coisa), teríamos mais visibilidade a nível regional, pois não podemos esquecer que somos rota do Mercosul, que com certeza se fortalecerá.
Enfim, esse Parlamento Regional seria constituído a partir de Câmara Setoriais (Indústria, Comércio, Agricultura, Serviços, Turismo – (que aqui quase ninguém explora), enfim, de idéias novas que surgirão depois das discussões.
Sempre preguei que “a luta faz a lei” e se nós, povo do sudoeste paulista quisermos, juntos seremos muito fortes e aí, independente da cor partidária, reconstruiremos uma nova região, sem codinome algum, pois o nosso nome será UNIÃO E TRABALHO, SERÁ A BUSCA DA QUALIDADE DE VIDA TÃO SONHADA POR NOSSA CARENTE POPULAÇÃO que infelizmente até hoje somente viveu dos salvadores da pátria que querem que continuemos assim para poder negociar nossos votos.
Convido os homens de boa vontade de nossa região sudoeste, independente de cor partidária, mas com um mínimo de ideologia, de amor a nossa região, a formar fileira para construirmos uma nova região, e para discutirmos a formação do nosso PARLAMENTO REGIONAL onde todos tenham vez e voz. Essa é uma das nossas lutas, e não vamos nunca desanimar, pois ainda existem MUITAS LUTAS POR LUTAR...
Jair Carvalho é Advogado
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Amigos verdadeiros
Narra uma crônica que um homem andava por uma estrada, acompanhado de seus fiéis animais: um cavalo e um cão.
Pelo caminho, um raio os atingiu e os três foram fulminados.
O homem não se deu conta que morrera e continuou andando, com seu cavalo e seu cão.
Longa era a caminhada, morro acima. O sol estava muito forte e a sede passou a castigá-los.
Numa curva do caminho, o homem avistou um portão magnífico, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro.
Cumprimentando o guardião da entrada, o homem perguntou que lugar era aquele. Descobriu que ali era o Céu.
Feliz em saber que estava em um local tão agradável, indagou se poderia saciar a sua sede e a dos seus amigos, nas águas cristalinas da fonte que havia bem no centro da praça.
O senhor pode entrar e beber à vontade. - disse o guarda. Mas aqui não se permite a entrada de animais.
O caminhante ficou muito desapontado. Grande era a sua sede, mas decidiu que não beberia sozinho.
Preferiu continuar sua caminhada. Exausto, mais adiante, deparou-se com uma porteira que se abria para uma estrada de terra, ladeada de árvores.
À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu. Parecia dormir.
Estamos com muita sede, meu cavalo, meu cachorro e eu - disse o caminhante.
Indicando uma fonte, entre algumas pedras, foi-lhe dito que poderia beber à vontade.
O caminhante, o cavalo e o cachorro foram até à fonte e mataram a sede. Em seguida, ele retornou para agradecer.
E resolveu indagar: A propósito, como se chama este lugar?
Aqui é o Céu - foi a resposta.
Céu? - exclamou o caminhante, surpreso. Mas já passei pelo Céu. Era um lugar muito bonito com um grande portão de mármore.
Aquilo não é o Céu, esclareceu o outro. Aquilo é o Inferno.
O caminhante ficou perplexo.
Mas, vocês deviam tomar uma providência. Com a informação errada, que lá, naquele lugar, é dada, pode ocasionar muita confusão. Muitas pessoas podem ser enganadas.
O homem sorriu e calmo, explicou:
Na verdade, eles nos fazem um grande favor, porque lá ficam todos aqueles que são capazes de abandonar seus melhores amigos.
* * *
Fácil é a conquista e manutenção de amigos, quando a juventude compõe versos e a riqueza sorri.
Contudo, é na forja da adversidade e das graves problemáticas, que os verdadeiros amigos se revelam.
São esses que permanecem ao nosso lado, mesmo quando o mundo inteiro nos volta as costas.
São eles que prosseguem conosco, mesmo que nos vistamos com os andrajos da pobreza e o infortúnio nos abrace.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base em crônica de autoria de Paulo Coelho,
publicada no Jornal O sol nascente (RJ), de janeiro de 2009.
Em 27.03.2009.
Pelo caminho, um raio os atingiu e os três foram fulminados.
O homem não se deu conta que morrera e continuou andando, com seu cavalo e seu cão.
Longa era a caminhada, morro acima. O sol estava muito forte e a sede passou a castigá-los.
Numa curva do caminho, o homem avistou um portão magnífico, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro.
Cumprimentando o guardião da entrada, o homem perguntou que lugar era aquele. Descobriu que ali era o Céu.
Feliz em saber que estava em um local tão agradável, indagou se poderia saciar a sua sede e a dos seus amigos, nas águas cristalinas da fonte que havia bem no centro da praça.
O senhor pode entrar e beber à vontade. - disse o guarda. Mas aqui não se permite a entrada de animais.
O caminhante ficou muito desapontado. Grande era a sua sede, mas decidiu que não beberia sozinho.
Preferiu continuar sua caminhada. Exausto, mais adiante, deparou-se com uma porteira que se abria para uma estrada de terra, ladeada de árvores.
À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu. Parecia dormir.
Estamos com muita sede, meu cavalo, meu cachorro e eu - disse o caminhante.
Indicando uma fonte, entre algumas pedras, foi-lhe dito que poderia beber à vontade.
O caminhante, o cavalo e o cachorro foram até à fonte e mataram a sede. Em seguida, ele retornou para agradecer.
E resolveu indagar: A propósito, como se chama este lugar?
Aqui é o Céu - foi a resposta.
Céu? - exclamou o caminhante, surpreso. Mas já passei pelo Céu. Era um lugar muito bonito com um grande portão de mármore.
Aquilo não é o Céu, esclareceu o outro. Aquilo é o Inferno.
O caminhante ficou perplexo.
Mas, vocês deviam tomar uma providência. Com a informação errada, que lá, naquele lugar, é dada, pode ocasionar muita confusão. Muitas pessoas podem ser enganadas.
O homem sorriu e calmo, explicou:
Na verdade, eles nos fazem um grande favor, porque lá ficam todos aqueles que são capazes de abandonar seus melhores amigos.
* * *
Fácil é a conquista e manutenção de amigos, quando a juventude compõe versos e a riqueza sorri.
Contudo, é na forja da adversidade e das graves problemáticas, que os verdadeiros amigos se revelam.
São esses que permanecem ao nosso lado, mesmo quando o mundo inteiro nos volta as costas.
São eles que prosseguem conosco, mesmo que nos vistamos com os andrajos da pobreza e o infortúnio nos abrace.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base em crônica de autoria de Paulo Coelho,
publicada no Jornal O sol nascente (RJ), de janeiro de 2009.
Em 27.03.2009.
domingo, 5 de abril de 2009
INDÍCIOS E PROVAS...
Em todo processo crime, quando o Promotor entender que há indícios de provas, imediatamente manda o processo ao juiz que acata ou não. No tribunal do Juri costuma-se dizer que a dúvida deve ser dirimida pela sociedade, representada pelo corpo de jurados.
Entendo também que assim deve ser em uma CEI, onde a sociedade está representada pelos vereadores componentes dessa Comissão. Costumo dizer nos juris que faço que quando isso acontece, tem eles, os sete jurados a capacidade para absolver ou condenar, e devem agir com justiça, pois estão representando a maioria da sociedade da comarca de Itapeva que abrange as cidades de Itapeva, Itaberá, Ribeirão Branco, Buri,Taquarivaí e Nova Campina.
Em nossa CEI os vereadores representam somente o povo de Itapeva que os elegeu e por isso mesmo devem satisfação a esse povo.
Pois bem, esse intróito, apenas para perguntar aos Srs. vereadores Áurea Rosa, Roberto Comeron e Marmo: "Não existem indícios nesse depoimento abaixo de que o Secretário de Finanças sabia que a esposa do Sr. Jeferson pagou os materiais de campanha com dinheiro público?"
"Que cargo ocupava a Sra.Viviane Donini Campolim no município e que poder tinha ela para fazer pagamentos de impressos encomendados pela prefeitura?"
"O senhor prefeito não sabia de nada?"
Ora, se o senhor prefeito não sabia, então o senhor Secretário de Finanças deve ser demitido sumariamente, não acham, senhores vereadores?"
DEPOIMENTO - Ao iniciar os trabalhos, a presidente da CEI vereadora Áurea advertiu na forma da lei o depoente Ediclei Caetano de Souza, que prometeu dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado.
.................................................
Ao ser indagado sobre o material "Itapeva antigo ramal da fome agora é só fartura" afirma ter confeccionado em sua gráfica, mas que não tem certeza se foi entregue ou retirado pela prefeitura. A respeito das referidas notas informa que os serviços foram efetuados pelos trâmites normais da prefeitura via telefone e acredita que é uma cotação de preços. Perguntado se o mesmo tem arquivos de materiais confeccionados, respondeu que não.
Perguntado sobre quem efetuou o pagamento referente ao material, "Itapeva, antigo ramal da fome, agora é só fartura", o depoente afirmou que foi a Sra. Viviane Donini Campolim, sendo que este material não foi feito diretamente para a prefeitura municipal, sendo executado a pedido da cliente Sra. Viviane. Informou que não sabe responder com precisão se o referido material foi entregue na prefeitura. Quanto a forma de pagamento dos serviços prestados para a prefeitura, o depoente informou que as vezes eram em depósito e outras em cheques nominais.
Eu sei que essas perguntas ficarão no ar, mas basta a DD. Promotoria investigar os vereadores da CEI e verificar se houve alguma "nomeação" de parentes e/ou amigos de vereadores nessa época.
Enfim, infelizmente, Marmo é do PSDB (partido do prefeito), Áurea é do PTB (partido que usou das verbas do prefeito para eleição pois estava junto na coligação) e Roberto Comeron (que parecia ser oposição, negociou cargo com o atual presidente da Câmara para "vender" seu voto).
Ou seja, a PIZZA está pronta para ir ao forno...
A não ser que mudem de idéia e convoquem o Secretário de Finanças a depor e explicar porque tantos indícios de que ele prevaricou no exercício de suas funções.
Lembrem-se senhores vereadores: "O poder passa muito rápido, para se construir um nome honrado demora muito tempo,agora para destruí-lo bastam alguns segundos e a vida continua."
Não existem provas?
No mínimo indícios existem e o que é uma CEI (Comissão Especial de Investigação).
E qual é sua função?
INVESTIGAR,INVESTIGAR, INVESTIGAR, INVESTIGAR, INVESTIGAR, INVESTIGAR, INVESTIGAR,
INVESTIGAR, INVESTIGAR, INVESTIGAR,INVESTIGAR, INVESTIGAR, INVESTIGAR
BOA SORTE AOS SENHORES VEREADORES E QUE DURMAM TRANQUILO DO DEVER CUMPRIDO........
Abraços...
Entendo também que assim deve ser em uma CEI, onde a sociedade está representada pelos vereadores componentes dessa Comissão. Costumo dizer nos juris que faço que quando isso acontece, tem eles, os sete jurados a capacidade para absolver ou condenar, e devem agir com justiça, pois estão representando a maioria da sociedade da comarca de Itapeva que abrange as cidades de Itapeva, Itaberá, Ribeirão Branco, Buri,Taquarivaí e Nova Campina.
Em nossa CEI os vereadores representam somente o povo de Itapeva que os elegeu e por isso mesmo devem satisfação a esse povo.
Pois bem, esse intróito, apenas para perguntar aos Srs. vereadores Áurea Rosa, Roberto Comeron e Marmo: "Não existem indícios nesse depoimento abaixo de que o Secretário de Finanças sabia que a esposa do Sr. Jeferson pagou os materiais de campanha com dinheiro público?"
"Que cargo ocupava a Sra.Viviane Donini Campolim no município e que poder tinha ela para fazer pagamentos de impressos encomendados pela prefeitura?"
"O senhor prefeito não sabia de nada?"
Ora, se o senhor prefeito não sabia, então o senhor Secretário de Finanças deve ser demitido sumariamente, não acham, senhores vereadores?"
DEPOIMENTO - Ao iniciar os trabalhos, a presidente da CEI vereadora Áurea advertiu na forma da lei o depoente Ediclei Caetano de Souza, que prometeu dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado.
.................................................
Ao ser indagado sobre o material "Itapeva antigo ramal da fome agora é só fartura" afirma ter confeccionado em sua gráfica, mas que não tem certeza se foi entregue ou retirado pela prefeitura. A respeito das referidas notas informa que os serviços foram efetuados pelos trâmites normais da prefeitura via telefone e acredita que é uma cotação de preços. Perguntado se o mesmo tem arquivos de materiais confeccionados, respondeu que não.
Perguntado sobre quem efetuou o pagamento referente ao material, "Itapeva, antigo ramal da fome, agora é só fartura", o depoente afirmou que foi a Sra. Viviane Donini Campolim, sendo que este material não foi feito diretamente para a prefeitura municipal, sendo executado a pedido da cliente Sra. Viviane. Informou que não sabe responder com precisão se o referido material foi entregue na prefeitura. Quanto a forma de pagamento dos serviços prestados para a prefeitura, o depoente informou que as vezes eram em depósito e outras em cheques nominais.
Eu sei que essas perguntas ficarão no ar, mas basta a DD. Promotoria investigar os vereadores da CEI e verificar se houve alguma "nomeação" de parentes e/ou amigos de vereadores nessa época.
Enfim, infelizmente, Marmo é do PSDB (partido do prefeito), Áurea é do PTB (partido que usou das verbas do prefeito para eleição pois estava junto na coligação) e Roberto Comeron (que parecia ser oposição, negociou cargo com o atual presidente da Câmara para "vender" seu voto).
Ou seja, a PIZZA está pronta para ir ao forno...
A não ser que mudem de idéia e convoquem o Secretário de Finanças a depor e explicar porque tantos indícios de que ele prevaricou no exercício de suas funções.
Lembrem-se senhores vereadores: "O poder passa muito rápido, para se construir um nome honrado demora muito tempo,agora para destruí-lo bastam alguns segundos e a vida continua."
Não existem provas?
No mínimo indícios existem e o que é uma CEI (Comissão Especial de Investigação).
E qual é sua função?
INVESTIGAR,INVESTIGAR, INVESTIGAR, INVESTIGAR, INVESTIGAR, INVESTIGAR, INVESTIGAR,
INVESTIGAR, INVESTIGAR, INVESTIGAR,INVESTIGAR, INVESTIGAR, INVESTIGAR
BOA SORTE AOS SENHORES VEREADORES E QUE DURMAM TRANQUILO DO DEVER CUMPRIDO........
Abraços...
sábado, 4 de abril de 2009
CAUSOS E CONTOS - A ERA DOS CORONÉIS...
FONTEL: MIGALHAS - Porandubas nº 183
Coronelismo
O coronel Lucas Pinto, que comandava a UDN no Vale do Apodi (RN), não dormia em serviço. Quando o Tribunal Eleitoral exigiu que os títulos eleitorais fossem documentados com a foto do eleitor, mandou um fotógrafo "tirar a chapa" do seu rebanho, aliás, do seu eleitorado. Numa fazenda, um eleitor tirava o leite da vaca quando foi orientado a posar para a foto. Não teve dúvida : escolheu a vaca como companheira do flagrante. Mas o fotógrafo, por descuido, deixou-o fora. O coronel Lucas Pinto não teve dúvida. Ao entregar as fotos aos eleitores, deparando-se com a vaca, não perdeu tempo e ordenou ao eleitor : "prega a foto aí, vote assim mesmo, na próxima eleição, nós arrumamos a situação".
...Noutra feita, o coronel levou as urnas de Apodi para o Juiz, em Mossoró, quase 15 dias após as eleições. Tomou uma bronca.
- Coronel, isso não se faz. As eleições ocorreram há 15 dias.
- Pode deixar, "seu" Juiz. Na próxima, vou trazer bem cedo.
Não deu outra. Na eleição seguinte, três dias antes do pleito, o velho Lucas Pinto chegava com um comboio de burros carregando as urnas. Chegando ao cartório, surpreendeu o juiz :
- Taqui, seu juiz, as urnas de Apodi.
- Mas coronel, as eleições serão daqui a três dias.
- Ah, seu juiz, não quero levar mais bronca. Tá tudo direitinho. Todos os eleitores votaram. Trouxe antes para não ter problema.
Idos das décadas de 50/60. Não havia grandes empreiteiras financiando campanhas. A empreitada ficava mesmo a cargo dos coronéis.
Coronelismo
O coronel Lucas Pinto, que comandava a UDN no Vale do Apodi (RN), não dormia em serviço. Quando o Tribunal Eleitoral exigiu que os títulos eleitorais fossem documentados com a foto do eleitor, mandou um fotógrafo "tirar a chapa" do seu rebanho, aliás, do seu eleitorado. Numa fazenda, um eleitor tirava o leite da vaca quando foi orientado a posar para a foto. Não teve dúvida : escolheu a vaca como companheira do flagrante. Mas o fotógrafo, por descuido, deixou-o fora. O coronel Lucas Pinto não teve dúvida. Ao entregar as fotos aos eleitores, deparando-se com a vaca, não perdeu tempo e ordenou ao eleitor : "prega a foto aí, vote assim mesmo, na próxima eleição, nós arrumamos a situação".
...Noutra feita, o coronel levou as urnas de Apodi para o Juiz, em Mossoró, quase 15 dias após as eleições. Tomou uma bronca.
- Coronel, isso não se faz. As eleições ocorreram há 15 dias.
- Pode deixar, "seu" Juiz. Na próxima, vou trazer bem cedo.
Não deu outra. Na eleição seguinte, três dias antes do pleito, o velho Lucas Pinto chegava com um comboio de burros carregando as urnas. Chegando ao cartório, surpreendeu o juiz :
- Taqui, seu juiz, as urnas de Apodi.
- Mas coronel, as eleições serão daqui a três dias.
- Ah, seu juiz, não quero levar mais bronca. Tá tudo direitinho. Todos os eleitores votaram. Trouxe antes para não ter problema.
Idos das décadas de 50/60. Não havia grandes empreiteiras financiando campanhas. A empreitada ficava mesmo a cargo dos coronéis.
"Como Vencer a Pobreza e a desigualdade"
REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES
Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases. REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES
Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ
'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos..
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?
Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.
Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases. REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES
Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ
'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos..
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?
Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
JAIR CARVALHO ESTÁ EM "MIGALHAS"...
Irrisório
Migalhas divulgou ontem matéria sobre uma magistrada de Guarulhos/SP que extinguiu um feito por considerar que R$ 385 era muito pouco para ser cobrado na Justiça (2.114 - 1/4/09 - clique aqui). O fato ganhou repercussão e diversos leitores se manifestaram.
Para quem não conhece "Migalhas", vale a pena conhecer.
"Parabéns a nobre juíza, pois se queria fama, já teve (Migalhas 2.114 - 1/4/09 - ""Manifestações de egoísmo da parte"" - clique aqui). Infelizmente alguns merecem um livro e outros nem o rodapé do livro, infelizmente essa já ganhou a fama que queria. Agora Dra. volte a terra!"
Jair de Jesus Melo Carvalho
Migalhas divulgou ontem matéria sobre uma magistrada de Guarulhos/SP que extinguiu um feito por considerar que R$ 385 era muito pouco para ser cobrado na Justiça (2.114 - 1/4/09 - clique aqui). O fato ganhou repercussão e diversos leitores se manifestaram.
Para quem não conhece "Migalhas", vale a pena conhecer.
"Parabéns a nobre juíza, pois se queria fama, já teve (Migalhas 2.114 - 1/4/09 - ""Manifestações de egoísmo da parte"" - clique aqui). Infelizmente alguns merecem um livro e outros nem o rodapé do livro, infelizmente essa já ganhou a fama que queria. Agora Dra. volte a terra!"
Jair de Jesus Melo Carvalho
O SONHO NÃO ACABOU...ESSA PÁTRIA UM DIA SERÁ SOCIALISTA...
SONHO IMPOSSIVEL
Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz.
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter um fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão.
Ainda há “muitas lutas por lutar...
Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz.
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter um fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão.
Ainda há “muitas lutas por lutar...
quinta-feira, 2 de abril de 2009
PSB macro-região sudoeste paulista lança site institucional
A macro-região do sudoeste do Estado de São Paulo lançou, no último dia 03, o portal eletrônico http://www.psbsudoeste-sp.com, onde é possível acompanhar a atuação do partido, na região, estado e Brasil.
A estrutura do site apresenta notícias, artigos e entrevistas, história do partido, informações de como se filiar, a composição dos diretórios, realizações dos governos municipais da região entre outras informações.
A intenção é disponibilizar para a população e a imprensa uma série de recursos, como downloads de imagens, vídeos e áudios, além das notícias. O site trará também mais interação, como mural de recados e enquetes.
O lançamento contou com a presença de diversas lideranças da região, entre eles o coordenador regional, Wilson Grillo, Takeyuti Ykeyuti, presidente do PSB de Itapeva, o cientista político Regis Mendonsa, o Advogado Dr. Jair Carvalho, e os empresários Diclei Mendes e Henrique Cancelli dentre outros.
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