quinta-feira, 28 de outubro de 2010
PORQUE NÃO VOTO NO SERRA
Temos dois candidatos a presidente da república de nosso país e no entanto nada me empolga, eu que sempre fui idealista, me vejo na iminencia de hoje, ter que votar no menos pior. E o menos pior, ou como dizia Lula da Silva a "menas" pior é Dilma, que não sei de onde veio e para onde vai, falando policamente, é claro, pois ela sabe onde vai, com certeza.
Falar de Serra, seria dar enjoo em sonrisal, pois desde que me conheço por gente vejo falar das besteiras que ele faz e lembro-me de quando assumi a Secretaria de Governo de Itapeva e Serra veio entregar alguns titulos de propriedade que o Itesp preparou (das casas da Vila Nova e adjacencias), quando o homem se mostrou azedo e senhor de si, e nós pobres mortais, ficamos a fitá-lo e escutá-lo sem nenhuma vontade, dado a sua prepotencia. Lembro-me que algus vereadores se achegaram a ele para tentar conversar e este como se tivesse sido assediado por alguns leprosos, saia de lado e nem se dava ao luxo de cumprimentar esses vereadores. Bom, mas não é por isso que NÃO VOTO EM SERRA, e sim por tudo o que ela já fez por nossa cidade, ou seja, ele e seu amigo Alkimim, depois de aprovada a 16a Região Administrativa, ainda não se deram ao luxo de explicar o porque de não instala-la. As duplicações dos asfaltos de nossa região, nunca chegam aqui, e nossas estradas (vá para Itaberá, passse em Coronel Macedo e verá), são constantes buracos, industrias para Itapeva nem pensar, ajuda para nossa região, apenas algumas esmolas, e enfim. Na verdade, todo mundo sabe que enquanto Dilma estava presa pela Ditadura Militar, Serra fugiu do país, e foi viver no Chile no bem bom, pois nem cargo eletivo tinha, se auto exilou, nunca foi exilado, e como é costume seu fugir da raia, abandonou o Senado para disputar a prefeitura de São Paulo, abandonou a Prefeitura para disputar o Governo do Estado e agora abandonou o Estado para disputar a Presidencia do País, ora será também que não abandonará nosso pais a deriva, nas mãos de um tal INDIO DA COSTA?
Não vamos trocar o certo pelo duvidoso, dia 31, TREZE NA CABEÇA e chega de nhenhenhem...
Falar de Serra, seria dar enjoo em sonrisal, pois desde que me conheço por gente vejo falar das besteiras que ele faz e lembro-me de quando assumi a Secretaria de Governo de Itapeva e Serra veio entregar alguns titulos de propriedade que o Itesp preparou (das casas da Vila Nova e adjacencias), quando o homem se mostrou azedo e senhor de si, e nós pobres mortais, ficamos a fitá-lo e escutá-lo sem nenhuma vontade, dado a sua prepotencia. Lembro-me que algus vereadores se achegaram a ele para tentar conversar e este como se tivesse sido assediado por alguns leprosos, saia de lado e nem se dava ao luxo de cumprimentar esses vereadores. Bom, mas não é por isso que NÃO VOTO EM SERRA, e sim por tudo o que ela já fez por nossa cidade, ou seja, ele e seu amigo Alkimim, depois de aprovada a 16a Região Administrativa, ainda não se deram ao luxo de explicar o porque de não instala-la. As duplicações dos asfaltos de nossa região, nunca chegam aqui, e nossas estradas (vá para Itaberá, passse em Coronel Macedo e verá), são constantes buracos, industrias para Itapeva nem pensar, ajuda para nossa região, apenas algumas esmolas, e enfim. Na verdade, todo mundo sabe que enquanto Dilma estava presa pela Ditadura Militar, Serra fugiu do país, e foi viver no Chile no bem bom, pois nem cargo eletivo tinha, se auto exilou, nunca foi exilado, e como é costume seu fugir da raia, abandonou o Senado para disputar a prefeitura de São Paulo, abandonou a Prefeitura para disputar o Governo do Estado e agora abandonou o Estado para disputar a Presidencia do País, ora será também que não abandonará nosso pais a deriva, nas mãos de um tal INDIO DA COSTA?
Não vamos trocar o certo pelo duvidoso, dia 31, TREZE NA CABEÇA e chega de nhenhenhem...
terça-feira, 19 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
SERRA E OSEGREDO DO BOLSA FAMILIA
Serra e o segredo do Bolsa Família
DE SÃO PAULO
Muita gente vai jurar que é mentira o que vou contar hoje, mas posso assegurar que é verdade. Por trás dela, o maior erro de comunicação da histórica do PSDB -- e, em parte, explica o desempenho nas pesquisas de Lula e de sua candidata, Dilma Rousseff.
Ainda no final do governo Fernando Henrique Cardoso, o então ministro da Educação, Paulo Renato Souza, hoje secretário estadual da Educação, tinha proposto ao Palácio do Planalto uma campanha massiva mostrando como a bolsa-escola (a origem da Bolsa Família) chegava a milhões de famílias. Por trás da campanha, uma intenção: Paulo Renato queria ser candidato a presidente e buscava a aprovação do governo e do partido. Via-se claramente o impacto desse programa, na época chamado pelo PT de bolsa-esmola. Vou além: o PT, no Congresso, dificultou a aprovação do projeto, basta ir nos anais das comissões para comprovar o que estou falando.
O secreto dessa história é o seguinte. O então ministro da Saúde, José Serra, também candidato, não queria adversários e, com seus sólidos contatos palacianos, conseguiu vetar a campanha. Serra, como se sabe, saiu candidato e pouco se usou, na época, a bandeira da bolsa-escola.
Não sei se FHC participou ou soube da decisão. Se não sabe, sugiro que pergunte a seus assessores e vai conhecer a verdade. O que sei é que ele se lamenta (e muito) não ter dado visibilidade a seus programas de renda mínima. Aliás, ele diz que é seu maior erro de comunicação.
O fato é que a campanha não saiu, e o PSDB deixou de atar sua imagem a uma ação que, em larga medida, foi faturada por Lula.
Agora, ironicamente, Serra corre atrás do prejuízo e tenta se apresentar mais pai do Bolsa Família do que o próprio Lula. Pelas pesquisas, vemos que, sem essas ações, Dilma teria muito mais dificuldade de se eleger.
Nessa história toda, a verdade é que a bolsa-escola ganhou o país porque foi lançado, em pequena escala, por Cristovam Buarque, então governador de Brasília, e pelo prefeito de Campinas, José Roberto Teixeira. Virou política pública porque o falecido Antônio Carlos Magalhães criou um fundo de combate à pobreza, que fez com que Paulo Renato pudesse disseminar em todo o país o programa.
Gilberto Dimenstein
Gilberto Dimenstein, 53 anos, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha.com às segundas-feiras.
DE SÃO PAULO
Muita gente vai jurar que é mentira o que vou contar hoje, mas posso assegurar que é verdade. Por trás dela, o maior erro de comunicação da histórica do PSDB -- e, em parte, explica o desempenho nas pesquisas de Lula e de sua candidata, Dilma Rousseff.
Ainda no final do governo Fernando Henrique Cardoso, o então ministro da Educação, Paulo Renato Souza, hoje secretário estadual da Educação, tinha proposto ao Palácio do Planalto uma campanha massiva mostrando como a bolsa-escola (a origem da Bolsa Família) chegava a milhões de famílias. Por trás da campanha, uma intenção: Paulo Renato queria ser candidato a presidente e buscava a aprovação do governo e do partido. Via-se claramente o impacto desse programa, na época chamado pelo PT de bolsa-esmola. Vou além: o PT, no Congresso, dificultou a aprovação do projeto, basta ir nos anais das comissões para comprovar o que estou falando.
O secreto dessa história é o seguinte. O então ministro da Saúde, José Serra, também candidato, não queria adversários e, com seus sólidos contatos palacianos, conseguiu vetar a campanha. Serra, como se sabe, saiu candidato e pouco se usou, na época, a bandeira da bolsa-escola.
Não sei se FHC participou ou soube da decisão. Se não sabe, sugiro que pergunte a seus assessores e vai conhecer a verdade. O que sei é que ele se lamenta (e muito) não ter dado visibilidade a seus programas de renda mínima. Aliás, ele diz que é seu maior erro de comunicação.
O fato é que a campanha não saiu, e o PSDB deixou de atar sua imagem a uma ação que, em larga medida, foi faturada por Lula.
Agora, ironicamente, Serra corre atrás do prejuízo e tenta se apresentar mais pai do Bolsa Família do que o próprio Lula. Pelas pesquisas, vemos que, sem essas ações, Dilma teria muito mais dificuldade de se eleger.
Nessa história toda, a verdade é que a bolsa-escola ganhou o país porque foi lançado, em pequena escala, por Cristovam Buarque, então governador de Brasília, e pelo prefeito de Campinas, José Roberto Teixeira. Virou política pública porque o falecido Antônio Carlos Magalhães criou um fundo de combate à pobreza, que fez com que Paulo Renato pudesse disseminar em todo o país o programa.
Gilberto Dimenstein
Gilberto Dimenstein, 53 anos, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha.com às segundas-feiras.
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